terça-feira, 14 de junho de 2011

POETISA

A noite já se faz alta
E a pequena poetisa sentada em sua cama
Observa as sombras na janela
Os olhos vazios, e a mente cheia
E no coração nada...
Nada mais há em seu coração
Tudo está no papel agora
E as palavras bailam no ar
O adeus, o olá!
Sim, é doloroso
O adeus de quem jamais partiu
É triste, o olá
De quem nunca chegou
E a poetisa agora
Pode sonhar, iludir-se, libertar-se
Amanhã, já não haverá mais sonho
Mas permanecerá um coração.
Vitor HIlário

quinta-feira, 9 de junho de 2011

APRENDI

Aprendi nessa vida
Que em alguns momentos
Será impossível evitar as lágrimas

E com as lágrimas aprendi
O valor inestimável de sorrir

Aprendi nessa vida
Que as paixões, muitas vezes
Se transmutam em decepções

E com as decepções aprendi
A arte delicada de amar.
Vitor Hilário 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ANTES DO AMANHECER

Não quero as frevolidades
dos foliões
Nem quero as formalidades
dos homens sérios
 
Estou farto do bom senso
Dos espertos

Eu quero, antes do amanhecer
A loucura de todos os amores
A euforia dos loucos
A tristeza dos boêmios

Eu quero, antes do amanhecer
O brilho de um olhar
A ternura de um sorriso
O aconhcego de um abraço
E o calor de um carinho.

Vitor Hilário