E a pequena poetisa sentada em sua cama
Observa as sombras na janela
Os olhos vazios, e a mente cheia
E no coração nada...
Nada mais há em seu coração
Tudo está no papel agora
E as palavras bailam no ar
O adeus, o olá!
Sim, é doloroso
O adeus de quem jamais partiu
É triste, o olá
De quem nunca chegou
E a poetisa agora
Pode sonhar, iludir-se, libertar-se
Amanhã, já não haverá mais sonho
Mas permanecerá um coração.
Vitor HIlário